As vezes ando pelas ruas cabisbaixo
Tentando não pensar em nada
Quero apenas ouvir o silencio ressoar em meu crânio
E sentir o mórbido prazer de nada pensar
Frustrado, sigo o caminho não traçado
Mas que por osmose me leva ao mesmo lugar
Comprimento de olhos caídos apenas com subtil balançar de cabeça
Na preciso abrir a boca
Pois logo vem uma água com gás, um café e uma fatia de bolo,
Para finalizar um cigarro de filtro vermelho
Sem mais esperança do novo, numa rotina sacra, pego o jornal sob o balcão
Leio-o e vejo que a única mudança a ser notada é a data
Irrito-me e acabo no ultimo trago volto. Leio meus e-mail's e tento escrever algo novo
Um novo sentimento, um novo pensamento, e nada vem!
Nada, o único sentimento e na verdade, é o de não sentir
Volto para meus e-mail e o que vejo piadas, noticias já surradas, vírus.
E de repente resumo a minha vida a café cigarro noticias
E me pego a imaginar porque comigo, porque eu??
Acendo outro cigarro e baixo minha cabeça e sigo novamente sem rumo
Desta vez me enveredo pelos caminhos cybernéticos frios sombrios e utópicos
Entre entradas e saídas de janelas portais me deparo com um Nick
Começo a trocar informações e quando me vejo já estou ligado
Conectado na velocidade de imensos kbps
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