Estive ontem na Virada Cultural Paulista assistindo a Julieta e ou Romeu. Delicia de apresentação garantindo boas gargalhadas, com um inicio meio confuso por abrirem as portas antes da hora tudo correu bem. um trabalho bem marcado com muita improvisação (Improvisação teatral, ensaiados) fez com que o tempo passasse por despercebido. Muita iteração com a plateia "pegaram o Bailarino Leonardo do ballet Carla Pacheco para Cristo". É uma apresentação a lá Trianon (leve) feita para o Publico o que garante a adesão do mesmo e também uma iteração involuntária. ex: mesmo que não fossem convidados a cantar em muitas partes da apresentação o publico cantava em coro todas as canções.
Wellington Nogueira, fundador dos Doutores da Alegria – aquele grupo de palhaços que visita hospitais – disse em entrevista que “o processo de ser palhaço é a pessoa no seu aspecto mais inocente, mais bobo, dividindo o ridículo com as pessoas”. Não há como discordar. Mas, para além de expor o próprio ridículo, o que Mafalda Mafalda (é nome composto mesmo) e Zabobrim fazem no palco do Teatro "José Cyrino Goulart" é expor o nosso ridículo, é nos fazer pensar rindo e rir pensando.
Rimos da pretensão de Mafalda, do caráter submisso de Zabobrim, de tentativas de suicídio, de remédios de tarja preta e – por que não? – O embaraço na entrada devido a "pessa dos organizadores", demonstra com perfeição o que mais me admira na palhaçaria: a coragem para rir do que algum dia alguém disse que não era risível.
No final das contas, o pobre do Shakespeare aparece muito pouco, perdendo espaço para a caracterização radicalizada do palhaço branco (chato e mandão) realizada pela atriz Andréa Macera e, sobretudo, para o intenso trabalho corporal que o ator Esio Magalhães desenvolve para compor um palhaço augusto (boboca e brincalhão) que procura demonstrar ao público, com direito a cueca de oncinha, as técnicas de interpretação que aprendeu com Mafalda. Esio comprova sua preparação corporal também em Freguesia da Fênix, espetáculo em cartaz no mesmo espaço, em que o ator interpreta três personagens.
E já que a idéia é brincar, vale apostar em muitas interações com o público, na magia da sanfona e até mesmo numa ingênua brincadeira com a luz, que mostra que a iluminadora Alice Possani está esperta e integrada no processo.
Estava ali presente o colunista Higininho C.F., o gerente do Senac Grego, O dirtor do T.M. Jô Ribeiro o ator Cris Clawn, o Bilarino Léo ( Carla Pacheco Ballet) mas não vi um Jornalista
e ai vem a pergunta? como se pode comentar de algo que não se conhece?? para falar de apresentações tem que assistir para entende-las!! e não aparecer no inicio para tirar fotinhas com hiper ultra maquininhas e logo sair pela tangente ai vai >>> Se pulo, pulo bem se não não pulo!
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